
Num momento, o homem triste resolveu encerrar aquela discussão, dando argumentos completamente irrefutáveis.
Disse ele: Tudo bem, nada é impossível? Então diz-me, por acaso existe a possibilidade de, por exemplo, um homem levantar vôo?
Claro que existe, para que existem os aviões? - respondeu serenamente o amigo.
O outro riu sarcasticamente e disse: Tá, mas nesse caso ia precisar da ajuda dos motores. E sem a ajuda dos motores?
A resposta veio imediata: Asa delta.
O outro riu sarcasticamente e disse: Tá, mas nesse caso ia precisar da ajuda dos motores. E sem a ajuda dos motores?
A resposta veio imediata: Asa delta.
Um tanto nervoso, o homem triste insistiu: Mas aí ia precisar de asas e de um lugar alto. E se eu não puder fazer nada disso?
A resposta veio mais rapidamente do que antes: Balão de ar quente.
A resposta veio mais rapidamente do que antes: Balão de ar quente.
Já vermelho de raiva, o homem bateu na mesa e disse: Mas supondo que eu não tenho um balão, nem asa delta, nem avião, nem nada.
Sair a voar por si próprio, é possível, heim?
O outro homem pensou por uns dois segundos e disse: Bom, numa zona de gravidade baixa, pode-se praticamente voar. Ou num túnel de vento, ou com uma roupa magnética contra uma plataforma magnética de mesma polaridade.
O homem triste enfureceu-se, levantou-se, bateu na mesa e disse: Mas e se eu não tiver nada, nada disso?
Sair a voar por si próprio, é possível, heim?
O outro homem pensou por uns dois segundos e disse: Bom, numa zona de gravidade baixa, pode-se praticamente voar. Ou num túnel de vento, ou com uma roupa magnética contra uma plataforma magnética de mesma polaridade.
O homem triste enfureceu-se, levantou-se, bateu na mesa e disse: Mas e se eu não tiver nada, nada disso?
O outro pensou, pensou, pensou por um longo período de tempo e respondeu, com a mão no ombro de seu amigo: Pelo que vejo, o teu objectivo não é voar. É arranjar todo o tipo de obstáculos e desculpas possíveis para que não se consiga levantar vôo...
«O difícil nós fazemos agora, o impossível leva um pouco mais de tempo»
Autor: Ben Gurion
Autor: Ben Gurion
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