05 maio 2009

Amar é ceder ou um abracinho a Oscar Wilde.

S: Tão bom! Por falar nisso, vais ser bom para mim?

R: É absurdo dividir as pessoas em boas e más. As pessoas ou são encantadoras ou aborrecidas.

S: Sim, admito. É uma tentação ceder.

R: A única maneira de nos livrarmos de uma tentação… é ceder-lhe. E olha que quem disse isto tem mérito e merece ser escutado. Por amar, ultrapassou-se a ele mesmo.

S: Ai, não sei. Se bem que sinto que queria sair de mim. Nunca vivi isto. Queria ver-me dai desse lado. Se calhar alinho.

R: Então vem. Bebe o teu café. Eu espero. Temos esse tempo todo. Já está?

S: Vou. Ai meu Deus. Que pecado.

R: Não há maior pecado que a estupidez. Cala-te. Já cá estamos. Não tem regresso.



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