Por vezes, entretanto, acontece uma metamorfose ao contrário: as borboletas voltam ao casulo e transformam-se em lagartas. Porque voar é fascinante, mas perigoso. É preciso que não se tenha medo de flutuar sobre o vazio com asas frágeis. É mais seguro viver agarrado à folha que se come. E eu pergunto-me sobre o que aconteceu connosco: Um dia fomos borboletas aladas, em busca de espaços sem limites. Talvez, por medo, já não sejamos capazes de voar e sonhar. Gordas lagartas, que não têm coragem de se desprender das seguras folhas onde rastejam...
30 abril 2009
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